Clique para ampliar. Crédito: Imazon
De agosto deste ano a julho de 2012 a Amazônia Legal poderá perder 7.134 km². Pelo menos 2.721 km² têm probabilidade de desmatamento maior que zero, com 95% de confiança estatística. Os dados são do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Conforme o estudo, 72% da vegetação em risco está no Pará, seguido por Mato Grosso (11%), Rondônia (8%), Amazonas (5%) e Acre (4%).
Desmatamento em terras privadas, devolutas ou em conflito de posse apresentam risco de 65% de desmate, seguidos por assentamentos de reforma agrária (24%), unidades de conservação (8%) e Terras Indígenas (3%). Márcio Sales, um dos coordenadores do estudo, explica que o foco do trabalho "não é predizer a área que será desmatada e sim os locais onde o desmatamento pode vir a ocorrer".
As áreas com maior probabilidade de desmatamento estariam ao longo da BR-230 (Rodovia Transamazônica), na região da Terra do Meio (PA) e ao longo da BR-163 (Rodovia Cuiabá- Santarém). Pacajá, Altamira e São Félix do Xingu, todos municípios do Pará, são os que apresentam maior área sob risco.
Desmatamentos
Para Márcio Astrini, da Campanha da Amazônia do Greenpeace, o ritmo de desmates precisa parar porque "a Amazônia é um tesouro" que deve ser utilizado corretamente. Ele explica que a vida da floresta está ligada ao alimento que se planta no país, aos medicamentos produzidos no mundo e até contribui para a criação de novas tecnologias. “O Brasil e o planeta irão à falência com a continuidade destes desmatamentos”, diz.
Márcio Sales acredita que, para combater o desmatamento, é necessária a continuidade dos esforços de fiscalização, punição sobre desmatadores ilegais e incentivo à regularização fundiária. Para Astrini, a luta contra o desmatamento deve ser feita por todos. “Seria um grande passo o incentivo à utilização da riqueza amazônica com leis que protegessem essa floresta e a decisão de iniciativas privadas em não comercializar produtos que tenham em sua cadeia materiais advindos do desmatamento”, complementa.
Desmatamento em terras privadas, devolutas ou em conflito de posse apresentam risco de 65% de desmate, seguidos por assentamentos de reforma agrária (24%), unidades de conservação (8%) e Terras Indígenas (3%). Márcio Sales, um dos coordenadores do estudo, explica que o foco do trabalho "não é predizer a área que será desmatada e sim os locais onde o desmatamento pode vir a ocorrer".
As áreas com maior probabilidade de desmatamento estariam ao longo da BR-230 (Rodovia Transamazônica), na região da Terra do Meio (PA) e ao longo da BR-163 (Rodovia Cuiabá- Santarém). Pacajá, Altamira e São Félix do Xingu, todos municípios do Pará, são os que apresentam maior área sob risco.
Desmatamentos
Para Márcio Astrini, da Campanha da Amazônia do Greenpeace, o ritmo de desmates precisa parar porque "a Amazônia é um tesouro" que deve ser utilizado corretamente. Ele explica que a vida da floresta está ligada ao alimento que se planta no país, aos medicamentos produzidos no mundo e até contribui para a criação de novas tecnologias. “O Brasil e o planeta irão à falência com a continuidade destes desmatamentos”, diz.
Márcio Sales acredita que, para combater o desmatamento, é necessária a continuidade dos esforços de fiscalização, punição sobre desmatadores ilegais e incentivo à regularização fundiária. Para Astrini, a luta contra o desmatamento deve ser feita por todos. “Seria um grande passo o incentivo à utilização da riqueza amazônica com leis que protegessem essa floresta e a decisão de iniciativas privadas em não comercializar produtos que tenham em sua cadeia materiais advindos do desmatamento”, complementa.