- Com a luta por uma democracia popular, que socialize com qualidade as terras, a água, a energia, os meios de comunicação, o acesso à saúde, à educação, à moradia, ao transporte;
- Com a prática permanente de solidariedade com todos os povos que sofrem e lutam;
- Com a luta pela garantia de saúde pública de qualidade para todos e todas como é de direito;
- Com a luta para a garantia de uma sociedade que tenha um desenvolvimento sustentável e saudável, onde preservamos a vida e seus recursos;
- Com a luta por um desenvolvimento rural sustentável e digno para os moradores da zona rural, assim como seus direitos básicos de saúde, escola e saneamento básico e oportunidade de renda;
- Com a luta pelos povos indígenas Maxakali em nossa região que tanto sofre com as pressões dos fazendeiros e sufocamento do capital e do assassinato de suas culturas;
- Com a luta pela inclusão da diversidade nos ambientes, por ambientes e todos os direitos acessíveis aos PCD’s (Pessoas com Deficiência), a luta por espaços acessíveis é fundamental para uma sociedade justa e igualitária;
- Com a luta pelo respeito, liberdade e diversidade religiosa;
- Com a luta contra o machismo, na sociedade e dentro de nossa organização, pois, se os trabalhadores são explorados pelo sistema capitalista, as mulheres são duplamente oprimidas e exploradas: enquanto trabalhadoras, e enquanto mulheres, pelo sistema patriarcal. Temos que estar lado a lado com as organizações do movimento feminista no combate ao patriarcado, à violência sexista e à mercantilização do corpo e da vida das mulheres, assim como fomentar a autoorganização das mulheres da Resistência do Vale;
- Com a luta contra o racismo, dentro e fora de nossa organização, porque a população preta é a mais explorada da classe trabalhadora e mesmo depois de 124 anos da falsa abolição continua sendo o alvo preferencial da violência de Estado. É necessário lutarmos junto ao movimento negro e outras organizações antirracistas para que possamos construir uma sociedade livre do racismo;
- Com a luta contra a lesbofobia, a transfobia e a homofobia, também dentro e fora de nossa organização, porque não existem relações afetivas mais normais e comuns que outras, e nenhuma orientação sexual deve ser motivo para legitimar desigualdades e opressões;
- Com a luta por ampliação do acesso à cultura e ao lazer, contra sua mercantilização. Lutaremos para que existam mais possibilidades de produção e troca culturais, como música, teatro, artes visuais, cinema, dança, e tantas outras formas de expressão. Também utilizaremos da cultura e do lazer como formas de resistência, de resgate da nossa história e da nossa identidade.